As unidades SSDs são a evolução das unidades de armazenamento de dados, apresentando um novo patamar de desempenho. Se comparados com a unidade de disco rígido normal HDD, seu conteúdo interno sofreu mudanças significativas. Abaixo, iremos abordar mas sobre essa nova tecnologia, o que é, e como funciona um SSD e quais componentes compões essa unidade.
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Tipos de modelos SSD
O corpo principal é parte integrante do dispositivo e é projetado para proteger os componentes internos frágeis, mas isso dependendo das dimensões externas utilizadas, a camada externa do dispositivo pode variar muito.
Modelos do formato M.2
São modelos menores e compactos, o que facilita seu encaixe tanto em notebooks finos ou computadores de mesa, atualmente é considerado a tecnologia mas recente. Compatíveis com entrada SATA III (evolução do protocolo SATA) e interface PCI-e, graças a essa adaptação conseguem entregar alto desempenho em transferência de dados.
Modelo focado em desempenho, possuem como proteção apenas um papel metalizado ou adesivo revestido na parte superior do componente. Alguns acompanham um dissipador de calor integrado, nesse caso, o foco principal é reduzir a temperatura do SSD, assim deixando a proteção de lado.
Modelos SSD 2.5
Aqui a situação é exatamente oposta, as unidades são mais robusta assim como os HDD, pois são embalados em caixa plástica padrão para proteger o interior do equipamento durante o manuseio brusco, por isso mesmo se o dispositivo cair, não será fatal.
Mas por que a estrutura do dispositivo SSD 2.5 é tão grande, se o dispositivo SSD internamente é tão pequeno? A razão para isso é a unidade de acoplamento, pois este formato permite que você instale unidades SSD em notebooks mais antigos ou instale unidades do sistema em assentos projetados para HDs de formato 2,5, isso permite que seja mais conveniente os usuários atualizarem seus PCs.
Além disso, o fabricante possui algum “espaço livre” para acomodar os componentes internos do SSD, pois há espaço reservado para expandir a placa de circuito impresso. Exceto para os componentes internos, as diferenças entre os diferentes modelos de SSD se resumem ao adesivo aplicado na caixa. Ele contém informações técnicas e serve como selo de garantia.
Tipos de Interface de conexão
A interface de conexão é a parte da unidade responsável por conectar o dispositivo ao sistema. Dependendo do modelo a conexão pode ser compatível com entrada SATA, SATA II, SATA III e PCI-e.
Conexão de interface em SSD no formato 2,5
Têm as mesmas características do conector padrão das unidades HD, pois para efetuar a conexão é utilizado dois conectores SATA. Este é um conector de sete pinos para conexão e barramento de dados e um conector de quinze pinos para conexão à fonte de alimentação. Nesse caso é utilizado dois canais de transmissão de dados para transferir dados do controlador para o sistema e vice-versa.
A largura de banda máxima no caso do SATA III que é o mais avançado é limitada a 6 Gb/s. A vantagem do conector SATA III é que ele é compatível com as versões anteriores SATA II e SATA. Isso permite que você conecte dispositivos modernos a placas de circuito mais antigas.
Conexão de interface em SSD no formato M.2
Aqui interfaces modernas como a PCIe são usadas e são projetadas como alternativas compactas aos conectores SATA, então toda a energia necessária para o funcionamento do equipamento é fornecida pela placa-mãe.
Esta interface possui 75 posições de contato disponíveis, no entanto, algumas dessas posições são removidas à esquerda, à direita ou em ambos os lados para formar as peças correspondentes. Esses recortes indicam as chaves usadas na unidade: B, M ou B&M. Vele lembrar, que as unidades M.2 também podem se conectar através de interface de conexão SATA III.
Placa de circuito impresso (Pcb)
A placa de circuito impresso é a base sobre a qual estão localizados os componentes dentro do equipamento, ela é uma placa com propriedades isolante e com circuito condutor. Os componentes da placa de circuito são conectados á ela por condutores e solda.
O tamanho da placa de circuito impresso pode variar dependendo do modelo e versão da unidade, a instalação do chip é realizada na placa e pode ser feita em um ou ambos os lados.
NAND – Controlador de memória
O controlador NAND é o coração da unidade SSD, e o desempenho do dispositivo depende diretamente dele. Esse chip é a ligação entre a memória flash e o próprio sistema.
Ele é usado para trocar dados, ler e gravar operações, criptografar arquivos, corrigir erros e assim por diante. Para a operação do controlador de fábrica, o firmware é integrado a ele e as atualizações são lançadas regularmente. Eles são usados para tornar os equipamentos mais estáveis e com uma operação otimizada.Os fabricantes não costumam dar detalhes sobre o versão do driver instalado no dispositivo porque ele pode mudar dependendo da versão.
Memória flash
Os chips de memória flash geralmente ocupam a maior parte da placa de circuito impresso e podem ter vários formatos. Elas armazenam todos os dados que o usuário grava na unidade SSD, através de um processamento de dados incrivelmente rápido. Além disso, são mais difíceis de apresentar problemas, pois não possui peças móveis.
A maior avanço na memória flash usada em armazenamento, é o 3D NAND com uma estrutura de célula de memória em camadas verticais, criando uma maior capacidade de armazenamento de dados aliado a uma ocupação de espaço menor, isso faz com que seu desempenho aumente, pois permite conexões mais curtas para cada célula de memória.
Existem quatro tipos de memória NAND: SLC, MLC, TLC e QLC. A diferença entre eles é o número de bits de informação armazenados na célula 1 á 4, respectivamente. Quanto maior a densidade de ciclos de gravação, mas as células se desgastarão, isso porque esses clico de gravação em dispositivo de armazenamento NAND são limitados.
Sistemas de proteção em SSDs – Cache DRAM e capacitores
O cache DRAM é um chip integrado cuja função é semelhante à memória RAM de um computador. Ele acelera o dispositivo usando alguma memória para armazenar dados temporariamente. Este método permite acelerar o acesso ao arquivo e estabilizar o desgaste da memória. A maioria dos SSDs mais baratos não tem esses chips.
Um componente geralmente utilizado mais para uso profissional em SSDs é o capacitor. Eles são projetados para ajudar a resolver o problema de perda de energia. Quedas de energia podem causar problemas, como perca de dados armazenadas pela unidade SSD e os capacitores podem reduzir a possibilidade de danos e perda de dados. Devido à particularidade desta função, são utilizados em soluções para servidor.
Veja também como substituir o HD por SSD no notebook. Vale a pena conferir!